terça-feira, 27 de novembro de 2012

Musica Haiti para responder

                      Musica Haiti para responder
1- Segundo a música "Haiti", quem é a maior vítima da falta da cidadania no Brasil?Justifique.

R
: Os que mais sofrem sem a falta de cidadania são os "pretos, pobres, mulatos". Isso acontece, como se diz na música

2- A letra da música "Haiti" denuncia alguns dos principais problemas vividos pela população brasileira na atualidade. Aponte-os.

R: Os principais problemas apontados são a falta de cidadania para os pretos e pobres. O preconceito  racial contra os pretos,  a falta de investimento em educação para dar melhores condições para a população mais pobre, a violência contra o preto, a diferença entre as classes socias entre negros e brancos,  etc.


3- Levando em conta toda a problemática social e política levantada em "Haiti", onde você indentifica a possibiidade de o Brasil superar sua condição de pobreza e injustiça, em outras palavras, de "o Haiti não ser aqui"? 

R: Justamente pelo fato do Haiti não ser aqui, ou seja, não somos o país mais pobre da América, pelo contrário,somos um país rico, 6° economia mundial. Por esse motivo, temos condições suficientes de melhorar o quadro que se  encontra o Brasil, podemos acabar com os índices de desigualdade, podemos melhorar na educação e fazer a capacitação dessas pessoas pobres,para poderem assumir um emprego e assim, melhorar as condições financeiras e abaixar os índices da criminalidade. Campanhas para acabar com o preconceito racial também seria um bom caminho. Esses são os motivos pelo qual eu acho que pelo o Haiti não ser aqui, podemos mudar esse quadro e melhorar o país.

Dia da Consciência Negra

                                 Dia da Consciência Negra

História do Dia Nacional da Consciência Negra
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.
Você sabia?
- 27 de outubro é o Dia Nacional de Mobilização em Prol da Saúde da População Negra.

Salve o dia 15 de Novembro


                        Salve o dia 15 de Novembro?



Dom Pedro II e o Marechal Deodoro da Fonseca
Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a república do Brasil.
Na época, o país era governado por D. Pedro II e passava por grandes problemas, em razão da abolição da escravidão, em 1888.
Como os negros não trabalhavam mais nas lavouras, os imigrantes começaram a ocupar seus lugares, plantando e colhendo, mas cobravam pelos trabalhos realizados, o que gerou insatisfação nos proprietários de terras.
As perdas também foram grandes para os coronéis, pois haviam gasto uma enorme quantidade de dinheiro, investindo nos escravos e o governo, após a abolição, não pagou nenhuma indenização aos mesmos.
A guerra do Paraguai (1864 a 1870) também ajudou na luta contra o regime monárquico no Brasil. Soldados brasileiros se aliaram aos exércitos do Uruguai e da Argentina, recebendo orientações para implantarem a república no Brasil.
Os movimentos republicanos também já aconteciam no país, a imprensa trazia politização à população civil, para lutarem pela libertação do país dos domínios de Portugal. Com isso, vários partidos teriam sido criados, desde 1870.
A Igreja também teve sua participação para que a república do Brasil fosse proclamada. Dois bispos foram nomeados para acatarem as ordens de D. Pedro II, tornando-se seus subordinados, mas não aceitaram tais imposições. Com isso, foram punidos com pena de prisão, levando a igreja a ir contra o governo.
Com as tensões aquecendo o mandato de D. Pedro II, o mesmo dirigiu-se com sua família para a cidade de Petrópolis, também no estado do Rio de Janeiro.
Porém seu afastamento não foi nada favorável, fez com que fosse posto em prática um golpe militar, onde o Marechal Deodoro da Fonseca conspirava a derrubada de D. Pedro II.
Boatos de que os responsáveis pelo plano seriam presos fizeram com que a armada acontecesse, recebendo o apoio de mais de seiscentos soldados.
No dia 15 de novembro de 1889, ao passar pela Praça da Aclamação, o Marechal, com espada em punho, declarou que a partir daquela data o país seria uma república.
Dom Pedro II recebeu a notícia de que seu governo havia sido derrubado e um decreto o expulsava do país, juntamente com sua família. Dias depois, voltaram a Portugal.
Para governar o Brasil República, os responsáveis pela conspiração montaram um governo provisório, mas o Marechal Deodoro da Fonseca permaneceu como presidente do país. Rui Barbosa, Benjamin Constant, Campos Sales e outros, foram escolhidos para formar os ministérios.


Nome:Marcos dos Santos Araújo n°27 2°B

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A República no Brasil


                              A República no Brasil


Introdução
O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.
A República da Espada (1889 a 1894)
proclamação da República Proclamação da República (Praça da Aclimação, atual Praça da República, Rio de Janeiro, 15/11/1889)
Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto. 
O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)
Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.
República das OligarquiasO período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.
Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.
Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.
Política do Café-com-LeiteA maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.
Política dos Governadores
Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.
coronelismoA figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.
O Convênio de TaubatéEssa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.
A crise da República Velha e o Golpe de 1930Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas.
Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.


Nome:Mrcos dos Santos Araújo n°27 2°B

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Trabalho de Historia


HACKERATIVISMO: A GUERRA INSTALADA NO MUNDO VIRTUAL
Um movimento político nascido e sustentado na internet ganhou a simpatia e empolgou militantes de todo o mundo, principalmente durante as manifestações do movimento Occupy e em protestos promovidos virtualmente em vários países, incluindo o Brasil. O Anonymous tornou-se sinônimo de resistência e força política na rede, levando sua marca para todo o mundo - a máscara da novela gráfica, também vertida em filme, V de Vingança, cujo protagonista planeja explodir o Parlamento inglês.
O movimento virou símbolo do ativismo político virtual, revelando em parte, para muitas pessoas, o que é, na verdade, a ponta de um iceberg: o embate político, ideológico e militar que ocorre nas várias camadas da internet. Nessa rede de intrigas e perigos reais, o Anonymous tornou-se a parte visível das batalhas pelo controle no ciberespaço que, mesmo sendo virtual, numa sociedade cada vez mais dependente dos computadores, dá poder para colocar em jogo a situação política de nações e as liberdades individuais.
Há uma guerra instalada nesse mundo de silício, zeros e uns. Subterrânea e silenciosa, mas constante, e cujos atores e consequências nem sempre aparecem para as massas, como nas notícias dos ataques por vírus dos batalhões virtuais e ciberagentes estadunidenses e israelenses a unidades nucleares do Irã ou ainda, bem mais visível, nas tentativas das corporações de controlar a rede e vasculhar a privacidade. Se a internet foi idealizada pelo espírito libertário dos anos de 1960, hoje, cada vez mais buscam cercear essa arquitetura da liberdade, cada vez mais torna-se um campo minado por armadilhas comerciais e de Estado.
Para os estados imperialistas, a rede é instrumento fundamental do que se convencionou chamar de ‘guerra assimétrica’, na qual todos os recursos valem para se chegar ao objetivo. Com uma grande vantagem para qualquer um que a use: na ciberguerra, não é preciso a logística e custo de movimentar homens e equipamentos nem o custo de se expor publicamente.

Marcos Dos Santos Araújo n° 27 2ºB

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

trabalho de historia

 1- Qual a relação das guerras napoleônicas com o processo de independência das colônias espanholas?
R: As ações de Napoleão Bonaparte, que Simón Bolívar chamou de ganância, estão diretamente relacionadas à independência da América Hispânica.Napoleão com a sua ganância de expandir a sua influência e o seu império por toda a Europa travou batalhas em território espanhol.

2- Comente a seguinte frase: “O liberalismo inglês, as ideias francesas, a ambição de Napoleão e a estupidez da Espanha influenciaram muito a América" Simon Bolívar.
R: Nesta frase, Simón Bolívar sintetizou as principais causas da independência da América Hispânica.

3- Cite os cinco grandes eventos históricos que influenciaram diretamente na crise do Sistema Colonial na América.
R: 1-Iluminismo; 2-Revolução Industrial - início da pregação do liberalismo econômico, fim do pacto colonial, para a Inglaterra aumentar o seu mercado consumidor e fornecedor; 3-Independência dos EUA; 4-Revolução Francesa; 5-Era Napoleônica.

4- Qual a conjuntura econômica na América Hispânica que influenciaram diretamente neste processo de independência?
R:Economia Dependente - do capital estrangeiro, da metrópole;Prática dos Monopólios;Conflitos Sociais.

5- Cite as classes sociais que compunham a antiga sociedade colonial na América espanhola e relacione com o poder político, econômico e social da época.
R:Chapetones - espanhóis peninsulares - detinham o poder político, civil, religioso e militar;Criollos - aristocracia colonial - detinham o poder econômico (grandes proprietários de terra);Mestiços - classe de trabalhadores.
No processo de independência, os Chapetones vão se colocar contra, pois eles querem garantir seus privilégios que adivinham do monopólio colonial, e os Criollos vão ficar a favor. É a aristocracia Criolla, quem comando o processo de independência, tinha o poder econômico, mas não tinha o poder político, os chamados Libertadores da América, pertenciam à aristocracia Criolla.

O movimento de emancipação da América pode ser divido em dois momentos: os Precursores, onde a ação
metropolitana foi enérgica e violenta, e o segundo momento, onde o processo é desencadeado pelos Libertadores da América, surgindo as nações.

6-Quem foram os precursores da libertação da América colonial espanhola? Localize suas áreas de atuação.
R:1780 - Tupac Amaru (Peru) - vai liderar uma revolta de índios, com o ideal de renascer o antigo Império Incáico, o Império Inca, duramente reprimido pelas forças espanholas;
1806 - Francisco Miranda (Venezuela) - aristocracia Criolla, com ideais liberais e democratas, procura libertar a Venezuela do julgo espanhol, movimento também, duramente reprimido.

7- Quem foram os grandes Libertadores da América? Localize suas áreas de atuação.
R:
  • Simón Bolívar - libertou a Venezuela e a Colômbia;
  • José de San Martin - responsável pela independência dos países do prata (Argentina e Paraguai);
  • Sucre - responsável pela independência do Equador, com a ajuda do Bolívar;
  • Iturbine - responsável pela independência do México.
Devemos destacar o processo de independência aqui da América, singular, que é o caso do Haiti. Toussaint Louverture será o líder do processo de independência do Haiti, que será um processo diferente dos demais, porque além da independência, foi conquistado automaticamente, o fim da escravidão. É uma rebelião de escravos contra a escravidão e simultaneamente proclamaram a independência, é um caso único, um caso de revolução social e revolução política.

Após o processo de independência, surge uma tendência de unificação das antigas colônias espanholas, formando um único país, sonho de Símon Bolívar.

8- Qual foi o diferencial da independência do Haiti do resto da América espanhola?
R:
  • Unidade política da América - formação de uma única nação, aonde antes se encontravam as áreas coloniais espanholas;
  • Contra essa idéia,  em reação, EUA, Inglaterra e Brasil;
  • Brasil, porque era um regime monarquista e não via com bons olhos os regimes republicanos da América do Sul;
  • A Inglaterra com medo de um fortalecimento econômico dessa única nação, e perder um importante mercado consumidor;
  • EUA - baseados na Doutrina Monroe - "América para os americanos".
EUA e Inglaterra contribuíram para a fragmentação política territorial do continente hispânico.

9- Qual a proposta de Simon Bolívar para a Independência da América espanhola? 
R:Nessas lutas, vários líderes se destacaram (sobretudo Simón Bolívar), percorrendo praticamente toda a América espanhola. Havia o sonho de manter todo território das antigas colónias num país só (o que nunca foi feito). E decidiram adotar o regime republicano (proposta de Símon Bolívar) após a independência.

10- Compare o processo de independência do Brasil com o processo de independência da América espanhola.
R:Brasil
  • Pacífica - carácter pacífico;
  • Elite - conduzido pela elite;
  • Monarquia - após a independência, instalação de um regime monárquico;
  • Unidade - unidade territorial do Brasil. 
  • América Hispânica
    • Violenta - caráter violento, as guerras;
    • Popular - conduzido pela população;
    • República - formação de repúblicas após a independência;
    • Fragmentação - fragmentação político-territorial (formação de várias nações).
    11-Faça um resumo sobre  o tema da independência  da America espanhola. 
    No início do século XIX a América hispânica, inspirada nas idéias liberais do Iluminismo, travou sua guerra de independência vitoriosa contra colonialismo espanhol para, em seguida, fragmentar-se em um grande número de jovens repúblicas oprimidas por caudilhos militares, exploradas por oligarquias rurais e acorrentadas a uma nova dependência econômica imposta pelo capitalismo industrial inglês.Assim como o movimento de independência das colônias espanholas é tradicionalmente visto a partir dos interesses da elite, costuma-se compara-lo com o movimento que ocorreu no Brasil 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

                     REVOLUÇÃO FRANCESA 

O que foi a Revolução francesa ?

A França no século XVIII 
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
A Revolução Francesa (14/07/1789)

A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era " Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram confiscados durante a revolução.
No mês de  agosto de 1789, a Assembléia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.

Quem foi Napoleão Bonaparte?

Este grande personagem da história nasceu na Córsega, no ano 1769. Ainda muito jovem, com somente dez anos de idade, seu pai o enviou para aFrança para estudar em uma escola militar.
Apesar de todas os desafios que encontrou por lá, sempre sempre se manteve muito determinado. Seu empenho e determinação o fizeram tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos.

A Revolução Francesa (de 1789 a 1799), foi a oportunidade perfeita para Bonaparte alcançar seu objetivo maior. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em várias batalhas na Itália e Áustria.

Sua estratégia era fazer com que seus soldados se considerassem invencíveis. No ano de 1798 ele seguiu em embarcação para o Egito, com o propósito de tirar os britânicos do percurso às Índias.

Ele foi muito bem quisto por seus soldados e por grande parte do povo francês. Seu poder foi absoluto após ter sido nomeado cônsul.

No ano de 1804, Napoleão finalmente tornou-se imperador. Com total poder nas mãos, ele formulou uma nova forma de governo e também novas leis.
Visando atingir e derrotar os ingleses, Bonaparte ordenou um Bloqueio Continental que tinha por objetivo proibir o comércio com a Grã-Bretanha
No ano de 1812, o general francês atacou à Rússia, porém, ao contrário de seus outros confrontos, este foi um completo fracasso. Após sair deMoscou, o povo alemão decidiu lutar para reconquistar sua liberdade. 
Após ser derrotado, Napoleão foi obrigado a buscar exílio na ilha de Elba; contudo, fugiu desta região, em 1815, retornando à França com seu exército e iniciando seu governo de Cem Dias na França.
Após ser derrotado novamente pelos ingleses na Batalha de Waterloo é enviado para o exílio na ilha de Santa Helena, local de seu falecimento em 5 de maio de 1821.

Qual a relação de Napoleão com a Revolução Francesa? 

Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assumi o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

Conclusão
A Revolução Francesa foi um importante marco na História Moderna da nossa civilização. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa ecapitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência  de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

bibliografia: http://www.suapesquisa.com/francesa/

NOME:Marcos Dos Santos Araújo N°27  2°B